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O Namoro

O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimónio.

 

O namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para o matrimónio. No matrimónio homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na geração de novas vidas humanas.

 

A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como um o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social.

 

Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem em estados, países ou continentes distintos.

 

Entre os protestantes o namoro descompromissado, historicamente, não é bem visto, por atentar contra suas doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do casamento, relutando contra as ideias do mundo pós-moderno, que prega uma maior liberdade sexual no compromisso do namoro.

 

Casos em que os parceiros dividem o mesmo lar sem a oficialização do relacionamento diante da Igreja continuam sendo rechaçados, visando a manutenção da integridade moral da sociedade. No entanto, como não existe um só protestantismo, esses conceitos são bastante relativos hoje em dia.

 

A igreja evangélica luterana na Alemanha, por exemplo, não interfere na vida privada das pessoas e não julga as pessoas pelo tipo de relacionamento. Entre os evangélicos, devido à ideia de retorno às origens do cristianismo, e à sua pureza inicial, ideia esta que promoveu o surgimento das denominações chamadas evangélicas por volta do fim do século 19 e início do século 20, seus vários teólogos têm discutido a necessidade da existência, actualmente, desse nível de relacionamento pré-conjugal, quando, na própria cultura hebraica (povo cuja cultura moral foi o berço do cristianismo) o namoro nunca existiu, ou sequer foi citado.

 

Segundo a tradição hebraica, mesmo que a um homem (ou mulher) não fosse possível seus pais escolherem sua cônjuge (o que era preferencial), e fosse necessário que ele mesmo fizesse essa escolha, a ele só seria lícito comprometer-se em noivado com (se prometer para) uma mulher, aos pais, ou responsáveis, dela. Neste compromisso, qualquer envolvimento sexual ou efectivo com outra mulher que não a noiva já implicava traição.

 

Mas também, não era permitido qualquer contacto sexual, em nenhuma intensidade, com a noiva. Em alguns casos nem sequer o desenvolvimento de uma amizade, pois até esta deveria acontecer apenas no casamento. Em muitas denominações evangélicas porém, seus principais teólogos, para não chocar os recém-ingressos no cristianismo evangélico, e também para evitar futuros divórcios, têm preferido transformar o namoro num pré-noivado.

 

Têm dado a ele uma regra que antes só cabia ao noivado, o impedimento de qualquer nível de envolvimento sexual. Mas, ao mesmo tempo, tem permitido a aproximação fraternal e afectiva entre os pré-cônjuges, a fim de que testem, ainda antes do casamento, a relação entre si. Eles orientam os pré-cônjuges a que se conheçam tanto quanto puderem, e a serem verdadeiramente transparentes um com o outro nesta fase.

 

Isto precipitaria o choque entre as personalidades e o carácter de ambos, caso suas personalidades e carácter não fossem compatíveis. O que acarretaria na constatação de alguém do casal (ou ambos) das consequências de seguir adiante com a união, e então decidir acabar a relação. O que é permitido a ambos por não estarem no compromisso do matrimónio.

 

Assim como também é permitido acabar a relação quando ainda se está no noivado. Em algumas denominações ainda, seus líderes tem preferido até dar outro nome ao namoro, chamando-o corte, mas orientando os pré-cônjuges a que sigam a mesma conduta descrita anteriormente.

 

CONCEITO DE NAMORO

 

Dois jovens, rivais pela mão de uma linda moça numa comunidade rural, ficaram um atrapalhando o outro até que, finalmente, resolveram acertar as contas com os punhos numa noite escura, na beira do rio. Quando a poeira abaixou, um deles, machucado, afastou-se em desgraça enquanto o outro, um pouco menos machucado, foi triunfante tomar a mão da bela donzela. Isso é que é amor! Mas será que é? É isto o que o apóstolo João descreveu: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7)? Dificilmente, em qualquer lugar tal amor piedoso é menos provável que seja encontrado do que no romance ao estilo moderno. Deus parece ser quase um intruso no namoro.

 

AMOR PARA DEUS

 

Um genuíno amor a Deus afectará o conceito do namoro. Ele será considerado uma oportunidade para se familiarizar com uma pessoa, de modo a avaliar seu carácter, personalidade, intelecto, disposição e aptidão em geral para o casamento. Infelizmente, o único modelo que muitas pessoas têm para o namoro é o de Hollywood, que parece medir o sucesso em termos do prazer sexual conseguido. O amor a Deus também afectará a nossa conduta no namoro.

 

Deus será reconhecido como um acompanhante em todos os encontros. Seu olhar que tudo vê não será esquecido, mesmo no escuro. "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra" (Salmo 119:9).

 

AMOR PARA COMPANHEIRO

 

Nosso amor por um parceiro de namoro precisa ser um amor piedoso. Tal amor "não busca o que é seu". Um rapaz cuja preocupação principal no namoro e casamento é o que ele vai conseguir de uma moça não é um bom candidato para o casamento; nem o é a moça que é inteiramente egoísta. Enquanto um homem não reconhece o amor sacrificial de Cristo pela igreja como seu ideal, ele não está preparado para o casamento. Nem uma moça estará pronta para o casamento enquanto não estiver ansiosa para ser um "auxílio" para seu esposo. Se o egoísmo é um problema no namoro, será muito mais no casamento.

 

Um amor cristão está profundamente preocupado como o bem-estar espiritual de outros. Um homem com tal amor, tendo escolhido uma mulher piedosa para sua companheira, jamais pensaria em violar a virtude dela, não importa quão forte suas paixões possam ser. Ele não a vê como um objecto a ser usado para seu prazer, mas como um tesouro a ser respeitado e protegido.

 

É impensável, também, que uma mulher cristã, exercendo aquele amor que vem de Deus, se orgulhasse de "fazer um homem ficar nervoso" pelo modo como ela se veste ou se comporta. Ainda que ela possa "saber como cuidar-se," ela entende que o "o saber ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Coríntios 8:1). O amor que vem de Deus nunca deve desafiar outro a pecar com as palavras, "Se me ama, você fará". Amor piedoso "não se regozija na iniquidade". Qualquer expressão suposta de amor que seja desagradável a Deus, é fraudulenta.

 

AMOR PARA RIVAIS

 

Muitos cristãos devotos em outras situações parecem aceitar o velho adágio que "na guerra como no amor tudo vale". "Inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas" parecem ser perfeitamente justificados. Não importa a ocasião, estas são obras da carne e "não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5:19-21).

 

Muitos que não recorreriam a golpes físicos para acertar uma rivalidade usarão de trapaça, engano, duplicidade, astúcia, perfídia, mexerico, calúnia e o que mais possa vir-lhes à cabeça para conseguir seu intento. "Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de causas ruins" (Tiago 3:15-16). Nenhum homem ou mulher é digno de tal corrupção da alma.

 

É melhor exercer aquela "sabedoria, porém, lá do alto [que] é, primeiramente pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento" (Tiago 3:17). Esta sabedoria conquistará qualquer parceiro que valha a pena conquistar.

 

DIA DE SÃO VALENTIM

 

Nota: Para outros significados, veja São Valentim (desambiguação). São Valentim, (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim.

 

O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga. Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, alistaram-se com maior facilidade.

 

No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor.

 

Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem invisual, Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim.Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

 

COMO DEVE SER UM VERDADEIRO NAMORO

 

Como ser puro em dias nos quais a sexualidade é tão explorada? Não é muito fácil! Hora após horas nos deparamos com o diabo oferecendo um cardápio “convidativo”, mexendo com nossos sentidos. Ao ligarmos a TV, lá está o maligno usando o erotismo com todas as suas forças; sãos as novelas e os filmes pornográficos (inclusive, o servo de Deus não deve assistir novelas ou filmes porno); os programas humorísticos, são verdadeiros exploradores da sexualidade; nas revistas mulheres seminuas são tratadas como mercadorias à venda na feira e nas propagandas o nudismo vende de arroz a carros importados; na escola é o assunto das rodinhas de “amigos”que influenciam a muitos que se dizem "crentes”; no trabalho, é o assunto preferido dos companheiros e até na igreja os relacionamentos entre os jovens são imorais à semelhança do mundo. A resposta de como ser puros neste mundo e:“Guarda-te para que não sejas também tentado”.

 

PARA QUE SERVE?

 

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara um omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

 

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

 

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair. Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois. Se entendêssemos assim, não haveria tantas pessoas sozinhas.

 

Em edições anteriores, falamos sobre palavras relacionadas com nossa partida deste mundo. Para fazer um contraponto, agora falaremos nas palavras que são usadas quando a gente chega a ele.

 

NAMORO – quando a coisa é planejada pelo casal, tudo começa por ele, não é mesmo? E esta palavra, tão agradável, vem da expressão Espanhola estar en amor, que acabou formando o verbo enamorar, que originou o nosso namoro.

 

NOIVADO – é o passo seguinte. A palavra vem do Latim novus, nova, “novo, nova”, pois designava a pessoa jovem, em idade de casar. Em Espanhol esta palavra passou a noivo, noiva e em Português a noivo, noiva. Há lugares onde ainda se diz “moça nova” querendo dizer “casadoura”, “em idade de casar”. Em contraposição, usa-se a expressão paradoxal “moça velha”, quando essa idade já passou. Coisas de outras épocas, já que agora felizmente as uniões vêm sendo feitas independentemente de idade.

 

CASAMENTO – aí vem mais um passo. Esta palavra reflecte o mais que conhecido ditado “quem casa quer casa”, já que casamentum, em Latim, significava “terreno com casa”, isto é, uma área com uma edificação sobre ela.

 

ANEL – noivado e casamento costumam ser marcados pelo uso do anel. Esta palavra vem do Latim annulus, “anel”, de uma base Indo-Européia ano-, “anel”. O anel de noivado e casamento é colocado sempre no quarto dedo, o chamado anular. Isso ocorre porque antigamente se acreditava que esse dedo era ligado por um nervo directamente ao coração.

 

ALIANÇAS – os anéis citados acima são chamados alianças. Este nome vem do Latim alligare, de ad-, “junto”, mais ligare, “unir, atar”. São assim chamados porque representam uma união que se deseja forte e duradoura.

 

MARIDO – no casamento, a dupla é declarada “marido e mulher”. Marido vem do Latim maritus, que deriva de mas, “macho”. É por isso que não existe marida. O correspondente feminino de marido é mulher mesmo. Deveres maritais são os deveres do marido.

 

ESPOSOS – esta palavra vem do Latim spondere, “ligar-se, prometer solenemente”. Na Roma antiga, sponsa era “a noiva, a prometida”.A origem no Indo-Europeu é spend, “fazer uma oferta, realizar um rito”. Não querendo fazer alusões mordazes, esposas em Espanhol quer dizer “algemas”, e tem a mesma origem. Esponsais significam casamento.

 

NÚPCIAS – também são sinónimo de casamento. A palavra vem do Latim nuptiae, “casamento”, de nupta, particípio passado de nubere, “tomar como marido”. Há relação com o Grego nymphé, “noiva”, que vem do Indo-Europeu sneubho-, “casar”. Nubentes são aqueles que vão casar.

 

ENXOVAL – quando duas pessoas vão casar ou estão esperando filho, faz-se o enxoval, o que dá ocasião a festas e piadas. É uma maneira muito interessante de se providenciar uma ajuda da sociedade para quem está iniciando uma etapa tão diferente da vida. A palavra deriva do Árabe as-suuar, “dote”. No Espanhol atual, ajuar, derivado daí, é “o conjunto de móveis, roupas e jóias que a mulher aporta ao casamento”.

 

DOTE – já que falamos nele… O dote são os bens que acompanham a noiva no casamento e passam a pertencer também ao marido; nem sempre usado hoje, antanho ele era às vezes a única possibilidade de uma moça conseguir casamento. Se o futuro sogro tinha posses, os pretendentes nutriam súbitas e intensas paixões pela filha dele, mesmo que ela não fosse das mais atraentes. Assim como era o jeito de a moça desencalhar, era muitas vezes o jeito de um homem viver sem trabalhar, nas épocas em que esta actividade não era muito bem vista. Um sistema baseado neste tipo de interesses não podia dar certo. A palavra dote vem do Latim donare, “dar”, de donum, “presente, dom”. O sentido de dom como uma capacidade especial vem do fato de que certos talentos e qualidades eram considerados um presente dos deuses. Falando em dar, a frase “É dando que se recebe”, há tempo imortalizada na política de um certo país, se diz em Latim “Do, ut des”. Ou, literalmente “Dou, para que dês”. Idioma conciso, não?

 

PARAFERNÁLIA – esta palavra com cheiro de anos setenta parece deslocada aqui, mas é só impressão. Todos os que viveram aqueles anos a ouviram e muitas vezes ficaram sem saber exactamente o que era. Hoje a imprensa gosta de a usar em expressões como “parafernália electrónica”. Pois esta palavra faz parte de uma expressão latina, bona paraphernalia, “bens parafernais”. Estes são os bens de uma noiva além do dote; este era repartido com o marido; o parafino não, continuava pertencendo a ela. A palavra se origina do Grego para, “além”, e pherna, “dote”, de pherein, “levar”, pois o dote era o que a noiva “levava” para a propriedade comum. Seu sentido leigo actual passou para “tudo o que é necessário para exercer uma determinada actividade”.

 

GESTAÇÃO – mais um passo neste ciclo tão conhecido. A palavra vem do Latim gerere, “gerar”, parente do Grego gígnomai, “nascer, gerar”. “Gestante” é aquela que gera, gestans em Latim.

 

GRAVIDEZ – sinónimo da anterior; vem do Latim gravis, “pesado”, pois é assim que uma gestante normalmente se apresenta.

 

PARTO – do Latim parere, “trazer, dar à luz”. Daí a palavra parens, “aquele que traz”, que gerou a nossa palavra parente, e que em Latim designava “pai, mãe ou ancestrais”. Em Inglês se usa parente/parenta como “pai e/ou mãe”. Em Português dizemos os pais/pai e mãe para este sentido. Ultimamente se vê o uso de parental em textos sobre Psiquiatria, geralmente por má tradução do Inglês. Seja como for, é uma palavra que faz falta e provavelmente vai “pegar” e ser anexa ao acervo do nosso vernáculo. A palavra mais remota ligada a estas é o Pré-Indo-Europeu per-, “trazer à frente”.

 

MAMÃE – reduplicação de ma-, é um som de presença quase universal nas palavras relacionadas com maternidade nos idiomas, crê-se que por imitação do ruído de mamar. Em Grego, “mãe” é meter. Desta palavra foram feitos derivados cultos para “útero”, tais como metrorragia, de meter, “útero” e rheon, “o que corre, o que flui”, querendo dizer “sangramento uterino”. O útero era antigamente chamado de “mãe do corpo”.

 

PAI – onde há uma mãe, há um pai, enquanto as técnicas da Genética não se difundirem muito. Este em Latim era pater, em Grego patér. Em Sânscrito se dizia pitar. Também se atribui a origem desta palavra aos balbucios infantis. Zeus era chamado Diós Páter, “Pai dos Deuses”, na mitologia grega, não por os ter gerado, mas por ser o que os chefiava.

 

FILHOS – onde há pai e mãe, deve haver filhos. A palavra que os designa era, em Latim, filius, filia. Vem do Indo-Europeu dhe-, “sugar, mamar”. Afilhado deriva daí, assim como padrinho e madrinha derivam de “pai” e mãe”. CRIANÇA – esta palavra vem do Latim creatus, particípio passado de creare, “fazer, produzir, criar”, relacionado com crescere, “crescer”. Da noção de um infante sem pais ser acolhido numa casa e passar a vida dedica do a servir aquelas pessoas ou do filho de escravos que crescia trabalhando na casa veio a palavra criado com o sentido de “serviçal”.

“COUVADE” – é uma palavra francesa para nomear uma situação que existia em certas regiões da França e que parece subsistir ainda em certas tribos sul-americanas. Por ocasião do parto, quem faz o resguardo, ficando de cama, gemendo, sendo visitado e recebendo do bom e do melhor é o pai. A mãe, essa está muito ocupada com os afazeres da casa e da criança nova para poder desfrutar de algum descanso. Fica aí a ideia de um costume milenar que pode ser revivido. Consultem entre si o futuro papai e a futura mamãe.

 

MADRUGADA – quando os filhos chegam, os pais começa a passar esta parte do dia em actividades pouco apreciadas. A palavra vem do Latim maturus, “o que se dá em momento bom”, parente de matutinus, “cedo, ligado à manhã”.

 

FRALDAS – justamente a troca de fraldas é uma das actividades que são feitas pela madrugada. O nome desta peça de tecido ou de material descartável vem do Espanhol falda, “colo, regaço, parte de uma peça de roupa”. Mais remotamente, vem do Francisco falda, “dobra”.

 

MINGAU – quando os filhos crescem um pouco, chega a hora do alimento nesta forma, cujo nome vem do Tupi mingá-u, de mingá, “pastoso, não sólido” e u, “comida”.

 

VIDEOGAME – depois de tanto trabalho para os pais, tudo o que os filhos querem é jogar isto!